Há muito tempo que eu não lia poesia e de facto estava a fazer-me falta. Por vezes pela minha voracidade de leitura de certos livros, acabo por ignorar outros que afinal são igualmente importantes para mim.
Em primeiro lugar queria fazer referência à fantástica capa do livro, cheia de uma grande beleza e sensualidade feminina que condiz perfeitamente com o resto do livro. Assim como ao título já de si tão cheio de poesia que é perfeito para este volume de poemas.
Ler poesia para mim, pelo menos, é completamente diferente de ler prosa. A minha definição preferida para poesia é uma que certa vez me disse uma professora minha: que a poesia é a forma de se exprimir o que seria muito difícil ou impossível de escrever ou explicar de outro modo.
Por outro lado o que gosto na poesia e que também gostei particularmente neste livro é ser-nos permitida a entrada no reino intimo dos sentimentos do autor.
Com este livro abre-nos o seu coração e não expõe apenas os seus sentimentos, mas conta-nos também as história destes sentimentos em forma de verso, fazendo-nos embrenhar profundamente num mundo à parte que é dele, mas acaba por se tornar também nosso fazendo-nos sorrir, suspirar e até chorar com as suas palavras. Reflectimos os seus sentimentos e nos nossos, nas suas histórias e nas nossas e o livro acaba por se tornar uma espécie de catarse para o nosso coração.
Um livro que é ainda um hino á mulher a à condição de ser mulher, notando-se ao longo de todo o livro o fascínio do autor pelo universo feminino.
Autor: Alberto Riogrande
Editora: Esfera do Caos
Páginas: 128
Género: Poesia
Autor: Alberto Riogrande
Editora: Esfera do Caos
Páginas: 128
Género: Poesia
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